Profissionais do Samu, UPAs e Assistência Social param por 24 horas
Eles querem trabalhar 30 horas sem alteração dos benefícios atuais.
Trabalhadores garantem funcionamento de 30% dos serviços de urgência.
Os profissionais das Unidades de Pronto Pronto-Atendimento (UPAs), Samu e Assistência Social de Florianópolis começaram às 7h desta quarta-feira (4) uma paralisação de 24 horas. A iniciativa pretende chamar a atenção da prefeitura para a redução de carga horária para 30 horas sem alteração dos benefícios atuais. A administração alega a inviabilidade financeira.
Os profissionais garantem a manutenção de 30% dos serviços até as 7h desta quinta-feira (5) para atendimentos de urgência. Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) exigem a redução de carga horária para 30 horas, mas com benefícios de quem trabalha por 40 horas.
De acordo com a prefeitura, as secretarias da Fazenda e da Administração estão analisando o impacto financeiro desta proposta, pois não haveria margem para aumento da folha de pagamento este ano.
De acordo com a prefeitura, as secretarias da Fazenda e da Administração estão analisando o impacto financeiro desta proposta, pois não haveria margem para aumento da folha de pagamento este ano.
O projeto de lei proposto pela Secretaria de Saúde de Florianópolis, segundo a administração, regulamenta a carga horária e as escalas de plantões dos profissionais dos serviços de urgência e emergência e mantém todos os direitos, incluindo salários e gratificações dos profissionais.
O sindicato, no entanto, em sua página na internet, acusa a prefeitura de descumprir o acordo coletivo de trabalho (ACT). “Nenhuma gratificação pode ser reduzida. A escala do sobreaviso deve ser estendida a todos os cargos que compõem os serviços de urgência e emergência, incluindo o Samu e trabalhadores da Assistência Social, e deve ser aplicada imediatamente sem redução salarial”, afirma a nota.
O secretário municipal de saúde, Daniel Moutinho Junior, afirma que o município enfrenta um momento de corte de gastos públicos.
"Em um momento de grave crise financeira, o que o Sintrasem exige além de estar fora da realidade do momento é desproporcional ao tratamento dado aos outros profissionais que trabalham nas policlínicas e centros de saúde”, afirma.
O sindicato ainda não dispõe de um levantamento de quantos profissionais estão em greve. De acordo com a entidade, só as duas Upas da Capital juntas recebem em média 600 pacientes ao dia.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Assistência Social para obter o número de atendimentos ao dia em Florianópolis, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
FONTE G
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